A Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP) viveu momentos de tensão com o cancelamento das aulas em um dos seus edifícios devido a um protesto estudantil.
Estudantes pró-Palestina ocuparam o espaço como forma de manifestação contra a situação no Oriente Médio. Isso levou a administração da faculdade a tomar medidas preventivas para garantir a segurança e a ordem no campus.
O protesto foi organizado por um grupo de estudantes que buscavam chamar a atenção para a crise humanitária e os conflitos contínuos na Palestina. Armados com cartazes e entoando palavras de ordem, os manifestantes ocuparam o edifício. O objetivo: sensibilizar a comunidade académica e pressionar as autoridades portuguesas e internacionais a agir em defesa dos direitos humanos na região.
Em resposta à ocupação, a direção da FCUP decidiu cancelar todas as aulas no edifício ocupado. A medida, segundo a administração, foi necessária para garantir a segurança de todos os envolvidos – tanto manifestantes quanto estudantes e funcionários. A direção afirmou que está aberta ao diálogo e que busca uma solução pacífica para a situação, enquanto respeita o direito à manifestação.
A decisão de cancelar as aulas gerou diversas reações entre a comunidade acadêmica. Muitos estudantes apoiaram a causa dos manifestantes, destacando a importância de se posicionar em questões internacionais de direitos humanos. No entanto, outros expressaram frustração com a interrupção das atividades acadêmicas. Alguns preocupados com o impacto no calendário escolar enquanto outros, com o cumprimento dos programas curriculares.
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