Manuel Queiró, ex-presidente da Comboios de Portugal (CP), contesta as declarações da Secretária de Estado dos Transportes, Cristina Pinto Dias, sobre a sua saída da empresa e a indemnização de 80 mil euros que recebeu.
Queiró afirma que fez à CP uma comunicação formal da sua ida para a Autoridade da Mobilidade e Transportes (AMT), contrariamente ao que foi dito por Pinto Dias. O ex-presidente da CP garante que entregou uma carta à administração da empresa em que comunicava a sua saída e a sua intenção de assumir funções na AMT.
As declarações de Queiró surgem depois de Pinto Dias ter afirmado que a CP não tinha sido informada formalmente da saída do seu presidente. A Secretária de Estado explicou que a empresa apenas teve conhecimento da decisão de Queiró através da comunicação social.
A polémica em torno da indemnização de 80 mil euros que Queiró recebeu também continua a gerar debate. A secretária de Estado dos Transportes considerou que o valor da indemnização “não era adequado”, enquanto que o ex-presidente da CP defende que o valor estava em linha com o seu contrato e com as práticas do mercado.
Ainda não se sabe qual será o desfecho desta polémica. A CP já anunciou que está a analisar a situação e que poderá tomar medidas legais.