A Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI) determinou que a Polícia de Segurança Pública (PSP) garanta o direito de todos os estrangeiros barrados na fronteira a um advogado. Após várias inspeções, a IGAI descobriu que muitos imigrantes não recebem a devida assistência jurídica, o que compromete a defesa de seus direitos fundamentais.
Falhas nas fronteiras
O relatório da IGAI apontou que muitos imigrantes, ao serem recusados nas fronteiras, não têm acesso a um advogado. Esse direito é essencial para garantir que qualquer decisão de recusa de entrada seja avaliada de forma justa e transparente. Além disso, o direito à defesa jurídica é previsto na legislação portuguesa e em tratados internacionais de direitos humanos.
Consequências para imigrantes
Para os imigrantes, a presença de um advogado pode ser crucial. Isso facilita a contestação de decisões erradas ou injustas e garante que o processo legal seja seguido corretamente. O acesso a representação legal também ajuda a diminuir o impacto das recusas, já que oferece um caminho para os estrangeiros defenderem seus interesses.
Próximos passos para a PSP
A PSP deve ajustar seus procedimentos para garantir que todos os estrangeiros tenham um advogado presente quando forem barrados nas fronteiras. Esse tipo de mudança pode servir de exemplo para outras autoridades migratórias e órgãos responsáveis por controlar as fronteiras.
Essa recomendação da IGAI representa um grande avanço no que diz respeito à proteção dos direitos fundamentais dos imigrantes em Portugal. Ao garantir mais transparência e justiça no processo de recusa de entrada, o país reforça seu compromisso com os direitos humanos e os princípios do Estado de Direito.