Tratado de Schengen: entenda seu significado na União Europeia

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O Tratado de Schengen é um acordo firmado entre países europeus que permite a livre circulação de pessoas entre suas fronteiras. Foi o tratado assinado em 1985 na cidade de Schengen, em Luxemburgo, e entrou em vigor em 1995. Atualmente, 26 países fazem parte do acordo, incluindo a maioria dos países da União Europeia.

Seu objetivo principal é facilitar a livre circulação de pessoas dentro da Europa, eliminando a necessidade de apresentar passaporte ou visto nas fronteiras entre os países signatários. Além disso, o acordo estabelece medidas de segurança para garantir o controle de fronteiras e a segurança dos cidadãos europeus. O tratado também prevê a cooperação entre os países signatários em questões de identidade, asilo e policiamento.

Definição do Tratado de Schengen

O Tratado de Schengen é um acordo entre países europeus que visa a livre circulação de pessoas dentro das fronteiras desses países. Foi o tratado assinado em 1985 na cidade de Schengen, Luxemburgo, e entrou em vigor em 1995.

O tratado permite que os cidadãos dos países signatários possam viajar livremente entre esses países sem a necessidade de passaporte ou visto. Além disso, o acordo estabelece uma série de medidas de segurança para garantir a proteção das fronteiras externas da área Schengen.

Atualmente, 26 países fazem parte do Tratado de Schengen, incluindo a maioria dos países da União Europeia. No entanto, nem todos os países da UE fazem parte do acordo, e alguns países que não fazem parte da UE, como a Noruega e a Suíça, são signatários do tratado.

O Tratado de Schengen é um dos pilares da integração europeia e tem sido fundamental para a criação de um espaço de livre circulação de pessoas e mercadorias na Europa.

História do Tratado de Schengen

O Tratado de Schengen é um acordo entre países europeus que permite a livre circulação de pessoas dentro de seus territórios sem a necessidade de passaporte ou visto. O tratado foi assinado em 1985 na cidade de Schengen, Luxemburgo, e entrou em vigor em 1995.

Inicialmente, apenas cinco países assinaram o tratado: França, Alemanha, Bélgica, Holanda e Luxemburgo. No entanto, ao longo dos anos, o tratado foi ampliado para incluir mais países da União Europeia, totalizando atualmente 26 países.

O objetivo principal do Tratado de Schengen é promover a livre circulação de pessoas dentro da Europa, eliminando as fronteiras internas e facilitando o comércio e o turismo. Além disso, o tratado estabeleceu medidas de segurança para garantir a proteção das fronteiras externas da União Europeia.

Desde a sua implementação, o Tratado de Schengen tem sido um fator importante na integração europeia e tem contribuído para a criação de uma Europa mais unida e coesa.

Países membros

O Tratado de Schengen é um acordo entre países europeus que visa a livre circulação de pessoas entre as suas fronteiras. Atualmente, este acordo é composto por 26 países membros, sendo 22 países da União Europeia e 4 países associados à União Europeia.

Os países membros do Tratado de Schengen são:

  • Alemanha
  • Áustria
  • Bélgica
  • Dinamarca
  • Eslováquia
  • Eslovênia
  • Espanha
  • Estônia
  • Finlândia
  • França
  • Grécia
  • Hungria
  • Islândia
  • Itália
  • Letônia
  • Liechtenstein
  • Lituânia
  • Luxemburgo
  • Malta
  • Noruega
  • Países baixos
  • Polônia
  • Portugal
  • República Checa
  • Suécia
  • Suíça

Cada país membro tem a sua própria legislação e regras de entrada e permanência para estrangeiros, mas dentro do espaço Schengen, as fronteiras são abertas e não há necessidade de passaporte ou visto para circular entre os países membros.

É importante destacar que nem todos os países da União Europeia são membros do Tratado de Schengen. Por exemplo, o Reino Unido e a Irlanda não fazem parte deste acordo e mantêm as suas próprias fronteiras e regras de entrada. Além disso, existem países que não são membros da União Europeia, mas fazem parte do espaço Schengen, como a Islândia, Noruega, Liechtenstein e Suíça.

Funcionamento do Tratado de Schengen

O Tratado de Schengen é um acordo entre países europeus que permite a livre circulação de pessoas entre eles. No entanto, existem algumas regras a ser seguidas para que essa liberdade de movimento seja garantida.

Movimentação entre países

Para se movimentar entre os países que fazem parte do Tratado de Schengen, é necessário apresentar um documento de identificação válido, como um passaporte ou um cartão de identidade. Além disso, é preciso seguir as regras de imigração de cada país.

Caso um cidadão estrangeiro queira permanecer em um país do Tratado de Schengen por mais de 90 dias, é necessário solicitar um visto de longa duração. Esse visto é emitido pelo país onde a pessoa pretende ficar e permite que ela se mova livremente dentro do Tratado de Schengen durante o período de validade do visto.

Política de vistos

A política de vistos do Tratado de Schengen é bastante rigorosa e tem como objetivo garantir a segurança dos países envolvidos. Para obter um visto de curta duração, é necessário apresentar uma série de documentos, como comprovante de hospedagem, comprovante financeiro e seguro de saúde.

Além disso, é preciso demonstrar que a viagem tem uma finalidade específica, como turismo, estudos ou negócios. Caso o visto seja negado, não é possível repetir a decisão.

Em resumo, o Tratado de Schengen permite a livre circulação de pessoas entre os países europeus que fazem parte do acordo, desde que sejam respeitadas as regras de imigração e vistos.

Impacto do Tratado de Schengen

Economia

O Tratado de Schengen tem um impacto significativo na economia dos países membros. A livre circulação de pessoas e bens entre os países signatários surgiu em uma maior integração econômica. Isso se traduz em um aumento do comércio e do investimento entre os países membros. Além disso, a eliminação das fronteiras internas facilitou a mobilidade da mão de obra, o que, por sua vez, contribuiu para a criação de empregos e para a redução do desemprego.

Segurança

O Tratado de Schengen também tem um impacto importante na segurança dos países membros. A livre circulação de pessoas dentro da área Schengen tornou-se mais difícil para os criminosos escaparem da justiça. As autoridades policiais podem facilmente rastrear e prender criminosos que tentam fugir para outro país da área Schengen. Além disso, foi a cooperação policial entre os países membros aprovada, o que permite uma troca mais eficiente de informações e uma resposta mais rápida a ameaças à segurança.

No entanto, tem sido o Tratado de Schengen também criticado por permitir a livre circulação de imigrantes ilegais e por tornar mais fácil para terroristas se infiltrarem na Europa. Para abordar essas preocupações, os países membros trabalharam juntos para fortalecer as fronteiras externas da área Schengen e para melhorar a segurança em geral.

Críticas e controvérsias

Apesar dos benefícios que o Tratado traz para os países membros, ele também tem sido alvo de críticas e controvérsias.

Uma das principais críticas é em relação à segurança. Por permitir a livre circulação de pessoas entre os países membros, há uma preocupação com o aumento do crime e da imigração ilegal. Além disso, a ausência de controles nas fronteiras pode facilitar a entrada de terroristas e criminosos procurados.

Outra crítica é em relação à sobrecarga dos sistemas de segurança e imigração dos países membros. Com a livre circulação, os países precisam garantir a segurança de todos os cidadãos europeus, o que pode ser um desafio para países com fronteiras mais porosas.

Por fim, há também críticas em relação à falta de solidariedade entre os países membros. Alguns países receberam um grande número de imigrantes, enquanto outros se recusaram a aceitar qualquer cota de refugiados. Isso gerou tensão entre os países e colocou em xeque a união europeia.

Apesar dessas críticas, o Tratado de Schengen ainda é visto como uma conquista importante para a integração europeia e a livre circulação de pessoas.

Futuro do Tratado de Schengen

O futuro do Tratado de Schengen é incerto. Apesar de ser um dos pilares da União Europeia, o acordo enfrenta desafios duradouros. Aqui discutimos algumas das questões mais prementes que o Tratado de Schengen enfrenta e que pode acontecer no futuro.

A crise migratória

A crise migratória na Europa tem sido um grande desafio para o Tratado de Schengen. O aumento do fluxo de refugiados e migrantes ilegais levou muitos países a reintroduzir controles nas fronteiras. Isso tem levantado questões sobre a eficácia do acordo e sua capacidade de lidar com crises.

A segurança

A segurança é outra questão importante que o Tratado de Schengen enfrenta. A livre circulação de pessoas torna mais difícil detectar e prevenir a entrada de terroristas e criminosos em potencial. Isso levou a pedidos de um maior controle nas fronteiras e uma maior cooperação entre os países membros.

Uma pandemia de COVID-19

A pandemia de COVID-19 teve um impacto significativo no Tratado. Muitos países reintroduziram controles nas fronteiras para conter a força do vírus. Isso envolve questões sobre a eficácia do acordo e sua capacidade de lidar com crises de saúde pública.

Conclusão

Em resumo, o futuro do Tratado de Schengen é incerto. O acordo enfrenta desafios prolongados, incluindo a crise migratória, a segurança e a pandemia de COVID-19. A União Europeia e seus países membros precisam trabalhar juntos para encontrar soluções para esses desafios e garantir a continuidade do acordo.

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Fernando Nascimento
Fernando Nascimento
Acadêmico em Direito.
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