Mercado de emprego nos países europeus

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De acordo com o relatório mais recente da Comissão Europeia, há boas notícias para o mercado de trabalho europeu. Desde o final de 2020, a oferta de vagas e as taxas de emprego nos países-membros da União Europeia estão a aumentar, o que indica uma recuperação da crise provocada pela pandemia de Covid-19. Isso significa que há mais oportunidades de trabalho disponíveis para você.

Alguns países europeus estão se destacando com mais ofertas de emprego, mas a escassez de mão de obra ainda é um desafio em todo o bloco. Apesar disso, os dados econômicos de 2023 reforçam a recuperação da economia europeia. Isso é uma boa notícia para você, que pode se beneficiar das oportunidades de trabalho que estão surgindo.

Mais oportunidades de trabalho para superar a crise causada pela Covid

A superação da pandemia de Covid-19 e dos impactos gerados pela guerra na Ucrânia descobertos para a recuperação econômica do bloco da União Europeia. De acordo com o Relatório Anual de Emprego e Desenvolvimento Social na Europa (ESDE), essa recuperação refletiu positivamente no mercado de trabalho da UE.

Desde o segundo semestre de 2022, as taxas de emprego atingiram um nível recorde de 74,6% da população, com 213,7 milhões de trabalhadores empregados. Esses dados positivos indicam a superação de uma crise global que afetou não apenas o mercado de trabalho da UE, mas toda a economia do bloco.

Com a implementação de medidas para recuperação, a empregabilidade nos países-membros da UE sofreu um aumento específico. Essas medidas foram desenvolvidas para a criação de mais oportunidades de trabalho, ou seja, um sinal encorajador para aqueles que estão em busca de emprego.

Países europeus com mais ofertas de emprego

Tecnologia e vendas são as áreas com mais vagas

Com a recuperação da crise, os países-membros da UE diminuíram a taxa de desemprego do bloco e voltaram a oferecer inúmeras vagas de emprego. Entre os países-membros analisados ​​pelo relatório da Comissão Europeia, a Holanda registrou a maior taxa de vagas de trabalho na UE no segundo trimestre de 2023, sendo responsável por 4,7% do total de vagas disponíveis no bloco econômico. Logo após a Holanda, lideraram o pódio dos membros da UE com mais oferta de emprego na Bélgica (4,6%), na Áustria (4,4%) e na Alemanha (4,1%). Dentre os países que não fazem parte da União Europeia, a Noruega possui um táxon mais alto.

Apesar do aumento das oportunidades de emprego na União Europeia ser um aspecto generalizado, a busca por profissionais em algumas áreas do mercado de trabalho da UE foi mais urgente e abundante, segundo o relatório divulgado. Em 2022, o maior número de anúncios de vagas publicados em plataformas online na Europa foi da área da tecnologia. Profissões como desenvolvedores de software e analistas de sistema lideraram o ranking das profissões mais procuradas na Europa. Para além da computação, as vagas para assistente de vendas também estão entre as mais divulgadas no período, ocupando o segundo lugar do ranking. Numerosas vagas também foram oferecidas para outras áreas, como transporte, publicidade, marketing, produção, engenharia e pesquisa para desenvolvimento.

O número de vagas disponíveis não aumentou em todos os países da UE

Apesar do aumento da taxa de emprego registada desde 2020, as últimas estatísticas revelam uma diminuição no número de vagas de trabalho disponíveis. Segundo o relatório da Comissão Europeia, a proporção do total das vagas havia alcançado 3% em 2022, mas sofreu um processo de diminuição logo em seguida. Em 2023, a taxa passou de 2,8% no primeiro trimestre para 2,7% no segundo trimestre. A redução da taxa de investimentos afeta 19 dos países-membros, mas os maiores recuos foram registrados na República Tcheca (-1,2%), na Dinamarca e em Luxemburgo (-0,8%). Por outro lado, quatro Estados-membros contrariaram essa tendência do bloco e aumentaram o número de vagas disponíveis no segundo trimestre de 2023: Portugal, Itália, Grécia e Chipre. A taxa mais alta de vagas disponíveis na União Europeia foi registrada no setor dos serviços (3%), enquanto as mais baixas, na indústria e construção (2,6% e 2,4%).

É um bom momento para aproveitar a tensão no mercado de trabalho europeu, provocado pela escassez de mão de obra, para buscar uma oportunidade na UE.

Escassez de mão de obra persiste em todo o bloco

A taxa de emprego pode ter aumentado, mas a escassez de mão de obra continua sendo uma preocupação urgente para o mercado de trabalho europeu. Em muitos países da União Europeia, a taxa de vacância ultrapassou os valores pré-pandêmicos e subiu para 2,9%, o maior nível já registrado. De facto, a ESDE revela uma dificuldade de mais de 75% das empresas dos países-membros do bloco de preenchimento das cargas disponíveis.

Envelhecimento e falta de qualificação agravaram a escassez

O envelhecimento da população europeia é um dos motivos que provocam o problema da escassez de mão de obra. A tendência é que a escassez de trabalhadores aumente, já que o declínio da idade da população ativa é progressivo. Segundo a estratégia, a UE passará de 265 milhões de pessoas em idade ativa, em 2022, para 258 milhões em 2030.

Além disso, a falta de mão de obra comprometida também está agravando a escassez. O défice de competências para adaptação à evolução do mercado de trabalho e à sua transição ecológica e digital na UE é um problema destacado no relatório da Comissão Europeia.

A falta de mão de obra atinge diversos setores

A deficiência de mão de obra persiste em diversas áreas, como STEM (ciências, tecnologia, engenharia e matemática) e Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), que habilitam novas competências que os trabalhadores muitas vezes não possuem. No entanto, a escassez também está presente em profissões que não excluem alta qualificação, como os setores da hotelaria e construção.

A falta de competências profissionais é a causa da deficiência de mão de obra em algumas áreas, enquanto em outras, a dificuldade não está relacionada à falta de competências dos trabalhadores, mas à incapacidade dos trabalhadores de reter profissionais, como, por exemplo, devido às mais condições de trabalho e períodos baixos.

Mais de 12% da população da União Europeia não procura emprego

Outro motivo que poderia explicar a alarmante escassez de trabalhadores na União Europeia é a chamada “folga” do mercado de trabalho, que afeta 1 em cada 8 pessoas dos países-membros do bloco em 2023. Na UE, 27,5 milhões de pessoas da A população ativa não está trabalhando, mas não está imediatamente disponível ou à procura de emprego.

Os países criam medidas para combater a escassez de trabalhadores

A Comissão Europeia indica possíveis medidas que podem ser adotadas para aliviar a deficiência de mão de obra, como promover a participação de grupos sub-representados no mercado de trabalho, continuar a revolução de competências para que os mais trabalhadores realizem formação ao longo das carreiras e Melhorar as condições de trabalho em determinados setores.

Além das diretrizes recomendadas pela Comissão Europeia, os países-membros estão propondo iniciativas diversas para solucionar o problema da escassez de mão de obra. A Alemanha aprovou uma nova lei de imigração com o objetivo de atrair trabalhadores de fora da União Europeia para limitar a escassez de mão de obra no país. Já a Dinamarca criou um visto de três anos para os estudantes internacionais que quiserem permanecer no país o fim dos estudos.

Os dados da economia europeia em 2023 reforçarão a sua recuperação

Os jovens foram beneficiados

A economia europeia continua a se recuperar, como demonstram os dados do Relatório Anual de Emprego e Desenvolvimento Social na Europa. No segundo trimestre de 2023, a taxa de emprego entre os indivíduos de 20 a 64 anos alcançou 75,4%. Esse crescimento significativo das ofertas de trabalho também beneficiou os jovens, já que o desemprego entre essa parcela da população diminuiu de 16,7% em 2021 para 14,5% em 2022. Em 2023, o desemprego entre os jovens ainda mais, para 13,9%, conforme os dados mais recentes.

Zona do euro tem menor taxa de desemprego desde a adoção da moeda única

Outro importante índice do mercado de trabalho da União Europeia reforça os sinais de crescimento econômico do bloco. Em agosto de 2023, a taxa de desemprego da zona do euro atingiu 5,9%, o nível mais baixo desde 1998, após adoção do euro. Apesar de um pequeno aumento no número de desempregados em setembro de 2023 (6,1%), o desemprego está afetando cada vez menos a população dos países membros do bloco econômico.

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Fernando Nascimento
Fernando Nascimento
Acadêmico em Direito.
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